“Desenho para quem não desenha” foi o meu primeiro workshop. Ele traz uma série de exercícios da época em que eu era educadora de artes em projetos sociais. Aqui, parto da ideia de que o desenho pode ser tomado como uma abertura para a experimentação, algo como uma brincadeira. 

Quando crianças, somos muito facilmente estimulados a desenhar. Com o tempo, esta prática vai ficando cada vez mais privativa daqueles que treinaram o desenho como uma habilidade ou que se acreditou que tivessem “o dom”. Acredito que todos nós possamos fazer uso do desenho enquanto uma ferramenta na vida e, a partir de diferentes técnicas de desenho aliadas a práticas corporais, cuidamos, juntes, de nossas travas e crenças relacionadas ao desenhar.